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Pais poderão cobrar professor municipal em São Paulo

05/02/2007 

DANIELA TÓFOLI
da Folha de S.Paulo

Definir o que as crianças devem aprender em cada disciplina, a cada ano do ensino fundamental. E divulgar esses conteúdos para que os pais possam acompanhar --e, se necessário, cobrar-- o que está sendo ensinado na sala de aula. A estratégia da Secretaria Municipal da Educação para melhorar a qualidade do ensino na cidade de São Paulo é apostar nessas chamadas "expectativas de aprendizagem".

Desde o fim de 2006, um grupo formado por professores da rede e consultores de ensino público discutem o que os alunos devem aprender em cada etapa do ensino para estipular um conteúdo básico dividido por área. Na semana passada, as escolas municipais já começaram a receber as matrizes curriculares de algumas séries para que comecem a analisá-la e dêem sua opinião.

"Queremos definir essas expectativas junto com os professores, para que sejam viáveis e possam ser aplicadas na prática. Será um mecanismo orientador", explica o secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider. "Também é um direito dos pais, dos alunos e de toda a sociedade saber o que as crianças devem aprender a cada ano e acompanhar tudo isso. Eles serão juízes do processo."

Para o secretário, a definição das expectativas também ajudará a aprimorar a avaliação da rede. "Todas as escolas saberão o que será cobrado delas e, nas que não tiverem bom desempenho, poderemos intervir."

O presidente do Sinpeem (o sindicato dos professores municipais), Cláudio Fonseca, é a favor de que se estabeleça um currículo básico para dar unidade à rede. "É preciso cuidado para não tirar a liberdade da escola, mas vejo a medida com bons olhos e acho que ela deve ser divulgada para os pais."

As famílias, no entanto, só terão conhecimento das "expectativas de aprendizagem" no início do ano que vem.
Neste ano, a volta às aulas, marcada para quarta-feira, também terá mudanças: as salas de leitura e de informática voltam à grade curricular (no ano passado, ocorriam no período contrário ao das aulas curriculares) e cerca de 90 mil alunos que estavam em escolas com três turnos (o que permitia apenas quatro horas diárias de aula) passam para dois turnos, com cinco horas de aula por dia.

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