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Relacionar exatas com o cotidiano ajuda

24/10/2006 

da Folha de S.Paulo

Para gostar da matéria e, mais do que isso, compreendê-la de verdade, ajuda bastante tentar fazer relações com problemas do cotidiano. Se a escola só se atinha à resolução com fórmulas, o jeito é recuperar o tempo perdido e procurar uma razão para os números. Carolina Borghi Lins, 18, sente na pele a dificuldade de compreender a física. "Para mim não tem fundamento, não entendo", diz.

O professor José Luiz Pastore Mello, do Colégio Santa Cruz, explica que há dois tipos de compreensão possíveis: instrumental ou relacional. "A compreensão instrumental é aquela que se dá por memorização de regras", diz. Já a relacional é quando os problemas passam a fazer parte do mundo cotidiano.

Raimundo Paccó/Folha Imagem
Carolina Borghi Lins e Lívia Galli Carneiro, que têm problemas com exatas no cursinho
Carolina Borghi Lins e Lívia Galli Carneiro, que têm problemas com exatas no cursinho
Isso explica um pouco do gosto pelas exatas: quem é apaixonado afirma que todos os conteúdos fazem sentido. "É exatas na veia", brinca Marcelo Angelo Pita, 18. Ele e o colega de cursinho Victor Natal, 19, estão inscritos nas Olimpíadas de Matemática e sempre tiveram bom desempenho na matéria, apesar de afirmarem que o colégio não dava muito incentivo.

Lívia Moreira Lima, 18, faz cursinho com os dois em busca de uma vaga na Poli. A facilidade com os números alterou sua opção de curso. Ela trocou a vontade pela arquitetura pelo sonho de ingressar em mecatrônica.

E só para derrubar o mito de que quem gosta de exatas é "crânio", no vestibular passado, as dificuldades da prova de língua portuguesa é que impediram o ingresso dos três na universidade.

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