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Ministro defende mobilização social para melhorar educação

07/11/2006 

da Folha Online

O Ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a sociedade paulistana, mais do que o Estado, é quem precisa se mobilizar para melhorar a qualidade da educação pública no Estado. "Essa mobilização precisa ter um caráter social, não estatal". afirmou.

Em entrevista ao programa "Roda Viva", na TV Cultura, na noite de segunda-feira (10), o ministro comentou os resultados do Prova Brasil, uma avaliação feito pelo MEC que colocou a 4ª série da rede de ensino da Prefeitura de São Paulo entre as sete piores do país.

"O que São Paulo pode fazer com esses dados? São Paulo pode lamentar. Mais do que lamentar, São Paulo pode se mobilizar e não aceitar esse resultado", afirmou. Segundo o ministro, é precisa investir na formação do professor e reforças a permanência do aluno na escola, entre outras medidas.

O ministro chamou o Prova Brasil de "revolução", por avaliar a qualidade das escolas e divulgar os resultados. "Divulgamos os dados por escola por entender que isso mobilizaria mais a sociedade", afirmou. A chave para melhor o ensino, segundo ele, é tornar "a escola mais pública e menos estatal".

Haddad afirmou que estuda retirar o regime de urgência do projeto de reforma universitária enviado ao Congresso. "Há questões que precisam de maior amadurecimento, sobre as quais não houve consenso", afirmou, e citou como exemplo o financiamento aos hospitais de ensino. Ele admite que é difícil votar o projeto ainda neste ano.

Sobre o projeto de cotas, Haddad reiterou uma afirmação do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) e disse que a prioridade do governo são as cotas sociais --para os alunos egressos das escolas públicas. A questão das cotas para minorias raciais, como negros e índios, segundo o ministro, é "subsidiária".

Haddad também afirmou que um dos objetivos da reforma universitária é "superar a contradição entre educação básica e superior". Segundo ele, o governo não pode escolher entre um e outro, mas precisa privilegiar ambos.

"É como perguntar a um médico se ele é a favor do atendimento básico ou de alta complexidade. Ambos são importantes", disse.

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